
"Eu esperei mais um ano depois que acabou a punição por doping. Tentei encontrar novas oportunidades em outros clubes, mas as propostas que vinham não agradavam, não eram legais", relembrou.
"Ficava muito difícil você trocar o certo, um emprego regime CLT, carteira assinada, tudo bonitinho, por algo duvidoso que eram as propostas que estavam surgindo. Eu tinha muito bem claro que o profissional tem que ter até um limite", disse o ex-atleta, que também falou dos tempos de Timão:
Por que não vingou pelo Corinthians?
"Primeiro, o período, essa questão da pressão do centenário, da falta de uma Libertadores. Também na minha posição, com os jogadores que chegaram, inclusive o Roberto Carlos. Tem ainda a questão da falta de oportunidade com o treinador, a base não era muito valorizada, e, da minha parte, a timidez", lembrou, antes de acrescentar:
"Não ter confiança de colocar em prática aquilo que fazia na categoria de base, de ficar muito preso e admirado com as coisas de profissional. Devia ter sido mais corajoso e botar para quebrar mesmo", explicou, confirmando uma arrependimento:
"O que eu tenho de arrependimento é de ter voltado ao Brasil, não ter ficado no Azerbaijão, onde eu tinha uma carreira sólida. Eu deveria ter continuado lá, estava familiarizado com a cidade, éramos atuais campeões nacionais, disputávamos Liga Europa", disse.
"Poderia ter me estabilizado financeiramente. Mas eu não posso só enxergar o lado ruim. Isso fez eu conhecer e estar com a mulher que eu estou hoje. Acredito que foi uma uma troca justa, né? A minha carreira pela mulher da minha vida, mãe da minha filha", finalizou.
Torcida se manifestou:

Fonte: Bola Vip