
De acordo com o relatório da Polícia Federal, o delegado e o comissário de polícia, que chefiou a investigação do caso Marielle, não somente se abstiveram de promover diligências frutíferas para a investigação, mas também sabotaram o trabalho apuratório. Tudo sob comando do ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, preso acusado de planejar o crime.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informou que a Corregedoria-Geral (CGPOL) da instituição instaurou inquérito para apurar as condutas dos três servidores.
O último informe de rendimentos do delegado, publicado no portal da transparência do Governo do Estado do Rio, mostrou que em fevereiro ele recebeu mais de R$ 26 mil da Polícia Civil. A folha de pagamentos de Marquinhos não foi encontrada no site.
O que dizem os investigados
Em nota enviada à CNN, o delegado Giniton Lages afirmou que, durante o tempo em que presidiu o Inquérito Policial que apurou as mortes da vereadora Marielle e do motorista Anderson, realizou todas as diligências necessárias à elucidação do caso. “Friso que em nenhum momento qualquer suspeito ou linha de investigação foi afastada. E jamais seria", disse.
A CNN tenta contato com Marquinho DH.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Caso Marielle: delegado Giniton Lages coloca tornozeleira eletrônica no site CNN Brasil.
Fonte: CNN Brasil