
Segundo o documento produzido pelos investigadores, a esposa de Rivaldo não possui expertise para prestar os serviços oferecidos pelas empresas.
Assim, a PF afirma no relatório que encontrou "indícios de que Érika seja uma espécie de ‘testa de ferro’ de Rivaldo e as pessoas jurídicas Mais I Consultoria e Armis Consultoria Empresarial, ‘empresas de fachada’, constituídas para lavar dinheiro".
O documento levanta também indícios de que Rivaldo "se utilizava da estrutura da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro para fins particulares, notadamente no que tange à espoliação do banco de dados da corporação para subsidiar a acuidade dos serviços prestados".
Outros pontos que chamaram a atenção dos investigadores foram que o casal apresentava movimentação financeira incompatível com a renda (pessoa física) e faturamento (pessoa jurídica) declarados. Além disso, grande parte das operações era em espécie, por meio de saques e depósitos com origem não identificada.
Além de ter que usar a tornozeleira, a PF pediu restrição econômica nas atividades empresariais da mulher de Rivaldo Barbosa, além de arresto de bens.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Caso Marielle: esposa do delegado Rivaldo Barbosa está com tornozeleira eletrônica no site CNN Brasil.
Fonte: CNN Brasil