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Caso brigadeirão: companheira de empresário morto e cigana tinham relação íntima e pessoal, diz delegado à CNN

Marcos Buss, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro responsável pelo caso da morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, afirmou à CNN neste domingo (9) que fotos tiradas em uma balada revelam que a relação entre Júlia Cathermol Pimenta, companheira da vítima, e a cigana Suyany Breschak era íntima e pessoal.

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Foto: CNN Brasil

Marcos Buss, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro responsável pelo caso da morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, afirmou à CNN neste domingo (9) que fotos tiradas em uma balada revelam que a relação entre Júlia Cathermol Pimenta, companheira da vítima, e a cigana Suyany Breschak era íntima e pessoal.

"Essa investigação é peculiar em muitos aspectos. Você tem diversos componentes interessantes e bastante sensíveis. Por exemplo, na relação entre Suyany e Júlia, não fica muito claro de que natureza exatamente era essa relação. Mas temos fotografias das duas bebendo, o que parece uma relação de amizade. O que me parece é que havia uma relação, uma forte influência da Suyany sobre a Júlia", disse o delegado.

De acordo com Buss, Júlia Cathermol teria se passado por babá para afastar-se do empresário morto e assim ter condições de planejar o assassinato do companheiro. Júlia teria contado com a ajuda da cigana Suyany para sustentar a farsa.

"Nós sabemos que ela [Júlia] mandou para esse namorado [Luiz Marcelo Ormond] algumas mensagens, algumas fotografias e alguns áudios. Nas mensagens, ela dizia que precisaria trabalhar como babá dos filhos de uma determinada pessoa por cerca de um mês. E então ela mandou algumas fotografias da Suyany, dos filhos da Suyany, fazendo crer que ela prestaria esse serviço para a Suyany", contou o delegado.

Os áudios, que serão periciados, teriam sido gravados pela cigana. Uma carta amorosa que o empresário teria supostamente escrito passando bens para o nome de Júlia Cathermol terão serão analisadas pela Polícia Civil nos próximos dias.

O caso

Luiz Marcelo Ormond, de 45 anos, foi encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na zona norte do Rio.

Ele teria morrido cerca de três dias antes após comer um brigadeirão envenenado dado a ele pela namorada, a psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos. Julia se entregou à polícia na noite de terça-feira (4), mas ficou em silêncio.

Em entrevista coletiva realizada no início da tarde de quarta-feira (5), o delegado Marcos Buss afirmou que a cigana Suyany Breschak é tida, até o momento, como "mandante e arquiteta" da morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44 anos. A motivação do crime seria econômica.

(Publicado por Lucas Schroeder, da CNN, em São Paulo)

Fonte: CNN Brasil

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