A escalada das tensões no Oriente Médio, após os recentes ataques iranianos a Israel, tem gerado preocupação internacional. Em entrevista à CNN Brasil, o professor de Relações Internacionais da ESPM, Roberto Uebel, analisou o cenário atual e as perspectivas para a região.
Segundo Uebel, uma saída diplomática para o conflito parece cada vez mais distante. “É muito difícil nesse momento atual a gente prospectar uma possibilidade de uma saída diplomática”, afirmou o especialista. Ele destacou uma série de eventos que contribuíram para a atual situação, desde a agressão do Hamas contra Israel há um ano, passando pelas respostas israelenses, até a recente participação do Irã no conflito.
Influência das eleições americanas
O professor também abordou o impacto das eleições presidenciais nos Estados Unidos sobre o conflito. Segundo ele, tanto democratas quanto republicanos estão focados nas eleições de 5 de novembro, o que pode influenciar a postura americana na região. ‘O papel dos Estados Unidos, nesse momento, é olhar claro com a pressão, dar o apoio a Israel, que é o principal aliado na região”, explicou Uebel.
Capacidade militar e apoio dos EUA
Uebel ressaltou a importância do apoio financeiro e tecnológico dos Estados Unidos para a manutenção do sistema de defesa israelense. “Há uma relação, eu diria, de uma interdependência entre os dois países”, afirmou o professor, destacando que parte da indústria de defesa americana depende das exportações para Israel.
O papel de Rússia e China
Sobre o envolvimento de outros atores globais, o especialista apontou que a China tende a adotar posições pragmáticas em relação ao conflito. Já a Rússia representa uma incógnita, dadas suas relações tanto com Israel quanto com o Irã. Uebel questionou: ‘Quanto custaria para Vladimir Putin ingressar em um eventual conflito ao lado do Irã, considerando já os próprios desafios que hoje ele enfrenta na Ucrânia?”
A análise do professor Uebel evidencia a complexidade da situação no Oriente Médio e as múltiplas variáveis que podem influenciar o desenrolar dos eventos na região nos próximos meses.
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Fonte: CNN Brasil