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Cisjordânia

Ônibus israelense é atacado na Cisjordânia e deixa pelo menos oito feridos

Um homem abriu fogo contra um ônibus israelense perto do assentamento judeu de Ariel, na Cisjordânia ocupada, ferindo pelo menos oito pessoas, antes de ser morto por tropas israelenses, relataram os serviços militares e de emergência nesta sexta-feira (29).

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Foto: CNN Brasil

Um homem abriu fogo contra um ônibus israelense perto do assentamento judeu de Ariel, na Cisjordânia ocupada, ferindo pelo menos oito pessoas, antes de ser morto por tropas israelenses, relataram os serviços militares e de emergência nesta sexta-feira (29).

O serviço médico MDA de Israel informou que quatro pessoas sofreram ferimentos de bala, com três em estado grave, enquanto outras quatro foram feridas por estilhaços de vidro.

Não houve informações iniciais sobre a identidade do agressor.

A violência aumentou na Cisjordânia desde o início da guerra Hamas-Israel em Gaza, em outubro do ano passado.

Dezenas de israelenses foram mortos em ataques de rua, disseram autoridades israelenses, enquanto centenas de palestinos — incluindo combatentes armados, jovens atiradores de pedras e civis — morreram em confrontos com forças de segurança israelenses.

Entenda os conflitos no Oriente Médio

No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

Fonte: CNN Brasil

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