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Oriente Médio

Rebeldes sírios querem evitar vácuo de poder após queda de Assad, diz especialista

Os grupos rebeldes que derrubaram o presidente sírio Bashar al-Assad parecem ter a intenção de evitar um vácuo de poder no país, disse HA Hellyer, acadêmico do Carnegie Endowment for International Peace, à CNN no domingo.

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Foto: CNN Brasil

Os grupos rebeldes que derrubaram o presidente sírio Bashar al-Assad parecem ter a intenção de evitar um vácuo de poder no país, disse HA Hellyer, acadêmico do Carnegie Endowment for International Peace, à CNN no domingo.

“A questão, eu acho, será: como esses rebeldes farão a transição para uma autoridade mais governante?”, ele disse.

Até agora, Hellyer disse, ele está cautelosamente otimista de que os rebeldes “estão com a intenção de tentar evitar um vácuo [ou] um tipo muito caótico de transferência”.

“Espero que a região e a comunidade internacional em geral também estejam muito focadas neste ponto”, ele disse.

“Eles precisarão de ajuda. Eles precisarão de assistência. E eu acho que é do interesse de todos regionalmente, mas também internacionalmente, que a Síria se recupere”.

Hellyer sugeriu que há muitas razões pelas quais a comunidade internacional deve se esforçar “tanto quanto possível” para ajudar na “reconstrução de grandes partes do país”, incluindo razões relacionadas à segurança e migração.

Entenda o conflito na Síria

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais – da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia – se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma "guerra por procuração".

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte "adormecido", com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

Fonte: CNN Brasil

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