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Presídios

Com números altos em SP e RJ: Levantamento aponta que 2.042 presos não retornaram para a cadeia após a

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Imagem ilustrativa por Antônio Cruz/Agência Brasil
Em um novo levantamento realizado pelo portal Metrópoles, assinado pela coluna do jornalista Tácio Lorran, foi constatado que ao menos 2.042 dos 48.372 presos de 15 estados que utilizaram o benefício da 'saidinha' de Natal em 2024 não retornaram aos respectivos presídios, mantendo a média histórica de 4,5% de não retorno (por saidinha).

Na 'saidinha' de Natal de 2023, dos 52 mil presos que tiveram direito ao benefício, cerca de 2.600 não retornaram à cadeia dentro do prazo estipulado (~5%).

Segundo o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que relatou um projeto sobre a 'saidinha' na Câmara, apenas no estado de São Paulo, entre 2006 e 2023, mais de 128 mil presos não retornaram aos presídios após o período do benefício.

No Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, maior facção criminosa do estado e segunda maior do Brasil, impõe a proibição de retorno de seus membros após as saidinhas temporárias.

De acordo com o levantamento do Metrópoles, na última 'saidinha' de Natal, em 2024, o Rio de Janeiro foi o estado que registrou, proporcionalmente, a maior taxa de presos que não retornaram, com 210 dos 1.494 beneficiados não voltando (taxa de não retorno de 14,1%).

Em números absolutos, o pior resultado veio de São Paulo, com 1.292 presos, de um total de 31.838 beneficiários, que não retornaram após o fim do período da 'saidinha' (taxa de não retorno de 4,06%).

Os outros estados que divulgaram dados sobre a chamada 'saidinha' de Natal são: Pará (260 dos 2.324 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 11,19%), Paraná (53 dos 1.121 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 4,7%), Sergipe (49 dos 757 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 6,5%), Espírito Santo (43 dos 2.542 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 1,7%), Santa Catarina (35 dos 1.773 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 2%%), Rio Grande do Sul (260 dos 1.957 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 1,6%), Distrito Federal (27 dos 1.869 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 1,4%), Amapá (11 dos 143 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 7,7%), Ceará (11 dos 133 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 8,3%), Roraima (9 dos 602 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 1,5%), Piauí (9 dos 460 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 2%), Maranhão (57 dos 752 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 7,58%), Mato Grosso do Sul (2 dos 566 presos não voltaram, com uma taxa de não retorno de 0,35%) e Paraíba (1 dos 41 presos foi recapturado após o prazo).

Os estados do Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Tocantins disseram que não concederam o benefício da saidinha temporária a detentos.

Esse benefício, previsto na Lei de Execuções Penais, é concedido a presos do regime semiaberto que atendem a requisitos como bom comportamento e cumprimento de parte da pena. Aqueles que não retornam no prazo estabelecido são considerados foragidos e, ao serem recapturados, são transferidos automaticamente para o regime fechado.


(Matéria em atualização)

Fonte: O Apolo Brasil

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