Preços dos alimentos encerram janeiro com forte alta. Na média, eles subiram 1,22 por cento, aponta o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas.
O tomate, 23 por cento mais caro, e o café em pó, com avanço de quase 10 por cento, estão entre os vilões.
Destaque negativo, ainda, nos grupos transportes e educação, para os aumentos da passagem de ônibus urbano e da mensalidade escolar, que são reajustadas no começo do ano.
Mesmo com tantas altas importantes, porém, o custo de vida do brasileiro praticamente não subiu.
Ele fechou janeiro com um avanço de apenas 0,02 por cento.
Acontece que os gastos com habitação despencaram e compensaram diversos aumentos de preço.
Caíram, por exemplo, os valores do aluguel e da taxa de condomínio.
Sem falar na conta de luz, que ficou 13 por cento mais barata, consequência da adoção da bandeira verde e de um desconto dado ao consumidor, por conta do saldo positivo de um bilhão e 300 milhões de reais da usina de Itaipú.
Conta de luz seguirá mais barata, em fevereiro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, confirmou a manutenção da bandeira verde, o que significa que não haverá cobrança da taxa extra.
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