
Prefeitos e representantes de 10 cidades da microrregião participaram, nesta semana, de alinhamento de estratégias visando tornar mais eficiente o atendimento realizado pela Santa Casa de Adamantina. O encontro reforçou a importância da Regionalização e integralização da saúde.
Efetivamente iniciado no ano passado, o projeto requer a unidade dos municípios da microrregião para atingir o principal objetivo: a melhoria do cuidado e suporte aos cerca de 150 mil habitantes referenciados no hospital.
"É primordial que as cidades se unam e tenham força junto do Governo paulista para dar continuidade nesse projeto, que foi efetivamente iniciado em meados de 2024 com grandes perspectivas dessas melhorias e que precisam ser retomadas imediatamente", explica o diretor administrativo da Santa Casa, Renato Sobral.
Após o lançamento da tabela SUS (Sistema Único de Saúde) paulista também ocorrido na mesma época da Regionalização, o processo desacelerou por parte do Estado. "Para o êxito esperado é necessária a retomada de forças pelos municípios, onde, em alguns casos, tiveram mudanças na chefia do Executivo e que precisavam entender a importância do projeto e da integralização da saúde".
Ainda, segundo o gestor do hospital, foram traçadas perspectivas para que os prefeitos de Adamantina, Lucélia, Osvaldo Cruz, Inúbia Paulista, Sagres, Pracinha, Mariápolis, Pacaembu e Flórida Paulista alinhem, em um mesmo esforço, a cobrança ao Governo nas disponibilidades financeiras em favor da melhoria.
"Com os recursos destinados para a Regionalização, amplia-se os atendimentos e, consequentemente, os adamantinenses são atendidos aqui em serviços que antes teriam que se locomover centenas de quilômetros até cidades de grandes centros para assistência à saúde, até então não realizados no município".
Para isso é essencial a efetiva participação de todas as cidades. "É fato notório que a Santa Casa de Adamantina se tornou polo regional de saúde, recebendo centenas de pessoas de toda a região, todos os dias. Essas pessoas são recebidas, atendidas e cuidadas em todos os aspectos que a Instituição consegue administrar. É uma via irreversível. Dessa forma, precisa que os municípios não somente enviem seus pacientes, mas, também, sejam corresponsáveis na luta pelo atendimento ideal e adequado de todos que são amparados pelo direito à saúde e à vida", reforça Sobral.
Fonte: Impacto Notícias